IOT E OS RISCOS PARA A SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
A Internet das Coisas (da sigla em inglês IoT) é hoje um dos assuntos mais comentados em todos os meios ligados à tecnologia. A cada dia, novos produtos e aparelhos são conectados à Internet e, por isso, novos aplicativos não param de surgir, o que certamente vai transformar a forma como os fabricantes e demais empresas tomam decisões de negócios. Trata-se de uma evolução da indústria que teremos oportunidade de observar nos próximos anos.
Apesar de tantas novidades interessantes, existem muitos riscos. Pesquisas revelam que 80% dos apps de IoT não são testados contra segurança, o que indica que ainda estamos engatinhando nesse universo. A parcela do orçamento dedicada pelas companhias à qualidade e aos testes caiu 31%, em 2016.
Por conta desse cenário, muitas atividades maliciosas, como por exemplo o ransomware, praticadas em computadores e smartphones estão sendo agora transferidas para os novos dispositivos conectados. E,sendo assim, as empresas correm sérios riscos por não possuírem estratégias de segurança para IoT.
A transformação digital chegou trazendo muitas oportunidades de crescimento, porém elas só podem ser aproveitadas se as companhias souberem eliminar os gargalos existentes entre o negócio, o desenvolvimento, a qualidade e as operações. Hoje já existem testes ágeis que ajudam a priorizar a geração de valor para o cliente e a relevância para o negócio.
Para manter uma margem competitiva, os departamentos de teste e garantia da qualidade devem se voltar à automação do ecossistema, à análise preditiva e às atividades de teste baseadas na inteligência. Dessa forma, é possível garantir resultados para o negócio sem arriscar ao utilizar soluções suscetíveis às ameaças cada vez mais criativas e inovadoras.
À medida em que cresce a importância do papel da Internet das coisas para as operações do negócio, as companhias precisam se conscientizar da importância de contar com uma estratégia baseada em riscos, que crie um ecossistema de testes seguro.
O recomendado é que os investimentos sejam voltados para soluções as-a-service (como serviço) para a gestão do ambiente, gestão dos dados e execução dos testes, bem como níveis superiores de engenharia em suas equipes, para que possam manter a integridade do sistema e impulsionar a inovação.